férias!

me surpreende.
me escuta.
me ajuda.
me faz crescer.

me diz que é possível, mesmo quando só apetece desistir.
me dá vontade de ir conhecer o mundo.
me compreende, até quando eu não me compreendo.

me mostra um novo lado da vida.
me marcou.


Obrigada por dares tanta cor ao meu mundo.

Gosto que a vida te tenha trazido até mim.
Em ti,
eu confio

'and we both go together if one falls down, i talk out loud like you're still around, and i miss you

a vida nos dá a volta, e nos leva até sítios que não queremos, sentimos o chão cair. E hoje aconteceu.
Tudo o que eu queria era que continuasses no teu mundo, bem distante do meu. Aliás, como sempre.
Sempre vivemos em mundos distantes, mas era isso que me fazia querer-te. Foi cada tentativa de cruzar as nossas vidas que me fizeram feliz, e me mostraram o que era gostar sem limites. Ou, melhor, com limites.

Mas hoje, quando me fizeste sentir uma brisa do nosso pequeno mundo, que um dia tentámos construir, senti tudo o que não queria. Senti pena de ti e ri-me. Mas, no minuto seguinte, senti saudade do que fomos e tive vontade de ir até ti.
Parei e repeti, vezes sem conta, o que ambos sabemos, acabou.

E é assim que vai ser. Tu sabes, e eu sei.

Hoje desformatas-te o meu cerébro do modo f-i-m.
E eu não posso deixar que isso volte a acontecer. Não posso, porque eu não quero mais o que um dia tivemos. Nunca mais.

Agora sou eu que te digo,
"nostalgia.



entender as pessoas. Não é nada fácil.

O medo de conhecer, de tentar, de lutar, de querer, de não olhar para trás, de arriscar. Eu também tenho medo disso tudo. Mas de vez em quando, vale a pena ter coragem. E coragem não é deixar de ter medo, é ser capaz de ultrapassar os medos, ir em frente e não desistir, por mais que seja isso que nos apeteça fazer.

Eu sei, é tão mais fácil falar do que fazer.
Eu também conheço o medo de nos atirarmos de uma vez por todas para o precipício. É difícil de ir, mesmo acreditando que lá em baixo vão estar os braços de alguém para nos receber, parece que não nos conseguimos esquecer que durante a queda vão haver tantas mazelas, que o "vale sempre a pena quando a alma não é pequena" se torna estúpido. Mas é no ir ou não ir, que algumas vezes, deixamos escapar oportunidades. Porque não queremos assumir que é hora de dar o salto, e vamos adiando. Nem sempre a vontade de querer ser feliz nos dá a impulsão necessária para nos deixarmos cair na aventura de tentar viver.

Eu não quero aceitar que por alguém não ser capaz de saltar vou perder a oportunidade de dizer que tentámos, para o bem ou para o mal. Porque eu só queria tentar.

E a mim, custa-me. Custa-me entender o porquê de na minha vida só me aparecerem pessoas que estão agarradas ao chão, que gostam de planear ao centímetro a sua vida durante os próximos três anos. Pessoas, que nem que seja por uma única vez, não são capazes de correr pelo que lhes apetece no agora, por muito inconsciente que possa parecer a decisão.
Quero pessoas que não decidam, que ajam. Fazem o que sentem e apenas isso.

Gosto do apetece-me, faço. Não gosto da incerteza, do agora sim, hoje talvez, amanha não.
Estou farta que me faças sentir assim.

Queria que tivesses a coragem para saltar!
Estou cansada,
de não te ter para mim.