entender as pessoas. Não é nada fácil.
O medo de conhecer, de tentar, de lutar, de querer, de não olhar para trás, de arriscar. Eu também tenho medo disso tudo. Mas de vez em quando, vale a pena ter coragem. E coragem não é deixar de ter medo, é ser capaz de ultrapassar os medos, ir em frente e não desistir, por mais que seja isso que nos apeteça fazer.
O medo de conhecer, de tentar, de lutar, de querer, de não olhar para trás, de arriscar. Eu também tenho medo disso tudo. Mas de vez em quando, vale a pena ter coragem. E coragem não é deixar de ter medo, é ser capaz de ultrapassar os medos, ir em frente e não desistir, por mais que seja isso que nos apeteça fazer.
Eu sei, é tão mais fácil falar do que fazer.
Eu também conheço o medo de nos atirarmos de uma vez por todas para o precipício. É difícil de ir, mesmo acreditando que lá em baixo vão estar os braços de alguém para nos receber, parece que não nos conseguimos esquecer que durante a queda vão haver tantas mazelas, que o "vale sempre a pena quando a alma não é pequena" se torna estúpido. Mas é no ir ou não ir, que algumas vezes, deixamos escapar oportunidades. Porque não queremos assumir que é hora de dar o salto, e vamos adiando. Nem sempre a vontade de querer ser feliz nos dá a impulsão necessária para nos deixarmos cair na aventura de tentar viver.
Eu não quero aceitar que por alguém não ser capaz de saltar vou perder a oportunidade de dizer que tentámos, para o bem ou para o mal. Porque eu só queria tentar.
E a mim, custa-me. Custa-me entender o porquê de na minha vida só me aparecerem pessoas que estão agarradas ao chão, que gostam de planear ao centímetro a sua vida durante os próximos três anos. Pessoas, que nem que seja por uma única vez, não são capazes de correr pelo que lhes apetece no agora, por muito inconsciente que possa parecer a decisão.
Quero pessoas que não decidam, que ajam. Fazem o que sentem e apenas isso.
Gosto do apetece-me, faço. Não gosto da incerteza, do agora sim, hoje talvez, amanha não.
Gosto do apetece-me, faço. Não gosto da incerteza, do agora sim, hoje talvez, amanha não.
Estou farta que me faças sentir assim.
Queria que tivesses a coragem para saltar!
Estou cansada,
de não te ter para mim.